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Observatório de Direitos Humanos apresenta iniciativas solidárias na Baixada Fluminense

Levantamento feito por grupo de alunos do curso de Direito (IM/UFRRJ) mapeou 38 instituições que oferecem assistência a famílias carentes em meio à crise do coronavírus.

O acesso à alimentação adequada é um direito social que, apesar de reconhecido na Constituição Federal, ainda não é realidade a todos os brasileiros. Em meio ao cenário de constante adoecimento da população em virtude do coronavírus, boa parte dos moradores de periferias – áreas mais atingidas pelos impactos da pandemia – também sofrem por não ter o que comer.

Com base em discussões sobre essa problemática, o Grupo de Trabalho do Observatório de Direitos Humanos do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ (GT ODHIM) realizou um levantamento sobre políticas e ações sociais que estão sendo desenvolvidas para fornecer alimentação à população vulnerável da Baixada Fluminense durante a pandemia da Covid-19.

Ao todo, foram mapeadas 38 instituições que oferecem assistência às famílias carentes da região da Baixada através da distribuição de cestas de alimentos e produtos de higiene. Dessas, a maioria atua nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo e Queimados – todos presentes no ranking de locais com o maior número de casos confirmados de coronavírus no estado do Rio de Janeiro, de acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde.

O Observatório de Direitos Humanos é um projeto desenvolvido na graduação em Direito do Instituto Multidisciplinar – câmpus Nova Iguaçu da UFRRJ, que se dedica à pesquisa e extensão em direitos humanos, a fim de garantir uma compreensão maior dos problemas enfrentados pela sociedade brasileira.

Realizado de forma remota, o trabalho do grupo integrou o “Programa de Ações Estratégicas de Enfrentamento da Pandemia do COVID-19” criado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFRRJ. Segundo Débora Roland, professora do Departamento de Ciências Jurídicas e coordenadora do Observatório, o levantamento é apenas a primeira etapa da pesquisa.

“As fases seguintes serão de monitoramento, ou seja, verificar se as instituições indicadas ainda continuam realizando a distribuição, quais as dificuldades que enfrentam e se novas instituições passaram a realizar a atividade”, conta.

Para a coordenadora, iniciativas como essa fazem parte da realização do papel social da universidade enquanto instituição pública.

“A pandemia da Covid-19 nos impôs um isolamento social e a restrição do ensino presencial, tendo em vista o grande risco de contágio. Restou-nos as atividades de pesquisa e extensão, que todos os docentes da UFRRJ e de outras Instituições Federais de Ensino Superior estão galhardamente desempenhando, a despeito de todas as dificuldades existentes. Não estamos parados. Ao contrário, [estamos] mais ativos do que nunca”, concluiu.

Acesse a relação das entidades que oferecem doações, clicando aqui: Levantamento de ações sociais na baixada Fluminense – abril/2020  

Por João Gabriel Castro – estagiário de Jornalismo da Coordenadoria de Comunicação Social da UFRRJ (CCS/UFRRJ)