Realizado nos dias 03, 04 e 05 de maio de 2021, o seminário “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa da Baixada Fluminense” discutiu temas importantes para o setor cultural da região. No primeiro dia, houve dois lançamentos: o do Relatório de Pesquisa (que deu nome ao seminário), e o Observatório Baixada Cultural – OBaC.
O relatório é fruto de uma colaboração acadêmica com o Observatório de Economia Criativa da Bahia, realizador da pesquisa nacional “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa”. Esta parceria envolveu pesquisadoras/es do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e pesquisadores/as independentes que moram e/ou atuam na Baixada Fluminense. Trata-se de uma compilação de informações da pesquisa nacional com um recorte para as/os trabalhadoras/es da cultura e grupos culturais da Baixada.
A equipe idealizadora e criadora da pesquisa criou, então, o OBaC, uma parceria interinstitucional agregando pesquisadores/as do IFRJ, da UFRRJ e pesquisadores/as independentes. O OBaC pretende produzir estudos, pesquisas e intervenções no território da Baixada Fluminense, através de projetos de extensão. Além de atuar junto aos poderes públicos locais, aos grupos e coletivos culturais e a outros pesquisadores da região, além de interessados em gerar informações e subsídios para a formulação de políticas públicas de cultura e no fortalecimento da articulação da rede cultural da Baixada Fluminense, numa aproximação com as Instituições de Ensino Superior localizadas em seu território.
Link para baixar o Relatório de Pesquisa:
https://portal.ifrj.edu.br/sites/default/files/IFRJ/ASCOM/obac_relatorio_final.pdf
No dia 3 de maio, foi realizado o lançamento do Relatório de Pesquisa, apresentado pelos coordenadores do OBaC, os professores João Guerreiro (IFRJ – Nilópolis) e Bruno Borja (UFRRJ – Nova Iguaçu). A mesa contou com a participação e os comentários de Lia Calabre (FCRB e PPCULT/UFF), Daniele Canedo (UFRB e OBEC-BA) e Dudu de Morro Agudo (Instituto Enraizados).
Nos dias 4 e 5 de maio, tivemos duas mesas com a participação de representantes dos coletivos culturais, conselheiros municipais de políticas culturais e gestores culturais de municípios da Baixada Fluminense.
O objetivo dos debates foi ampliar os aprendizados obtidos na execução de políticas culturais para lidar com os impactos da pandemia: a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. No dia 4, houve o debate sobre a elaboração e execução dos Prêmios e Editais da Lei Aldir Blanc na Baixada Fluminense. No dia 5, ocorreu o debate sobre a elaboração e implementação do mecanismo de Subsídios aos Espaços Culturais Comunitários na região e sua operacionalidade.
Todas as mesas do seminário podem ser assistidas no canal do OBaC no YouTube, através do link : https://www.youtube.com/channel/UCIpvgAIn67Ob4gIAMJRFKrQ
Programação completa:
Seminário “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa da Baixada Fluminense”
MESA 1: Impactos da Covid-19 na economia criativa da Baixada Fluminense
Intervenção artística: Dudu de Morro Agudo + GB Montsho
Apresentação: João Guerreiro (OBaC / IFRJ) e Bruno Borja (OBaC / UFRRJ)
Comentários: Daniele Canedo (OBEC/BA), Lia Calabre (PPCULT-UFF) e Dudu de Morro Agudo (Instituto Enraizados – Nova Iguaçu)
MESA 2: Baixada Cultural: prêmios e editais na Lei Aldir Blanc
Mediação: Utanaan Reis (OBaC / IPPUR-UFRJ)
Intervenção artística: RoquePense
Debatedores: Sandra Regina (CMPC – São João de Meriti), Giordana Moreira (RoquePense – Duque de Caxias); WillWill (CEPC – Belford Roxo); Giovanna Simões (Baixada System – Nova Iguaçu) e Antonio da Costa (SMC – Nilópolis)
MESA 3: Baixada Cultural: subsídios aos espaços na Lei Aldir Blanc
Mediação: Luise Villares (OBaC)
Intervenção artística: Dida Nascimento (Centro Cultural Donana – Belford Roxo)
Debatedores: Augusto Vargas (SMC – Nova Iguaçu); Clara de Deus (Galpão Gomeia – Duque de Caxias); Paula Lopes (Espaço Cultural Casarão – Seropédica); Romildo TMJ (Batidas & Rimas – Queimados); Liz Córdova (Rede Baixada Literária – Nova Iguaçu) e Jorge Braga Jr. (SMC – Japeri)
Por Ricardo Portugal – Assessoria de Imprensa e Comunicação do IM/UFRRJ
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