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Coordenadoria de Comunicação Social lança newsletter Rural Semanal

Há 26 anos presente no cotidiano da UFRRJ, o Rural Semanal é uma tradicional fonte de notícias para a comunidade acadêmica. Lançado em setembro de 1994, o informativo viveu transformações significativas em sua trajetória, nunca deixando de ser referência para seu público leitor. Ele nasceu como uma folha impressa em frente e verso; depois, passou a ter quatro páginas; e, além do papel, ganhou uma versão online no site da Universidade em 2005.

Com a criação da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), em 2013, o Rural Semanal adotou um novo projeto gráfico, com oito páginas. Mais uma mudança no visual ocorreu em 2016, quando foi criado o layout que se manteve até a última edição, lançada no ano passado. Adaptando-se aos novos tempos e buscando reduzir o desperdício, a publicação foi diminuindo a tiragem pouco a pouco, até que, em março de 2019, passou a ser lançada somente no formato digital (PDF), além de ter quase todo seu conteúdo publicado na seção de notícias do Portal UFRRJ.

Mas esse velho companheiro de ruralinas e ruralinos não para de se modernizar. Agora, ele vai experimentar um novo formato, sem perder de vista seu objetivo principal: divulgar informações úteis, atualizadas e de qualidade. Assim, a CCS vai dar início, nesta sexta-feira (27/11), à publicação da Newsletter Rural Semanal, que vai reunir as principais notícias do site, agenda de eventos, lançamento de editais, concursos, serviços e tudo que for de interesse de nosso público interno e externo.

Mas, afinal, o que é e como funciona uma newsletter?

Ágil e focada no público

Newsletter é uma publicação ágil, eficaz e de baixo custo que fornece informação para um público específico. Seu antepassado remoto é o “coranto”, do século XVII, que reunia notícias de jornais estrangeiros, sendo publicado pela primeira vez na Holanda. Chamada também de “boletim informativo”, a newsletter traz muitos elementos dos jornais e revistas, tais como periodicidade, linha editorial e visual atrativo. Embora ainda haja versões impressas, a forma eletrônica, enviada por e-mail, é a mais disseminada na atualidade.

A distribuição da newsletter não é aleatória; ela só vai chegar para quem realmente quer recebê-la. Assim, para ter o boletim do Rural Semanal em sua caixa de e-mail, o interessado deverá fazer uma assinatura, preenchendo o formulário neste link: http://eepurl.com/hiIrM1. E, claro, poderá cancelar o recebimento a qualquer hora, clicando num link localizado no rodapé da própria newsletter.

Mas por que a CCS resolveu criar esse novo canal de comunicação com seus leitores?

“Por conta da pandemia, produzimos muito conteúdo que circula nas redes sociais; mas nem todos têm tempo de ler, ou não gostam de segui-las. Além disso, as informações estão espalhadas, e disputamos a atenção com inúmeras publicações. Então, resolvemos apostar em mais um canal para distribuir as notícias da Universidade, diretamente no e-mail de quem estiver interessado em recebê-las”, explicou a coordenadora da CCS, professora Alessandra de Carvalho.

Na história da UFRRJ

Carregar o nome Rural Semanal é uma responsabilidade de peso para essa newsletter que surge agora. Depois de quase três décadas noticiando o que acontece na Universidade, o informativo já se transformou em patrimônio e espaço de expressão da comunidade acadêmica. Nesse sentido, não faltam memórias e afetos sobre a trajetória da publicação, que foi idealizada em 1994 pelo professor Miguel Silva, então decano de Assuntos Administrativos.

“O Rural Semanal foi criado como uma folhinha só. Mas ele cativou porque era um documento ágil, pequeno. Então, emplacou de cara”, contou a ouvidora da UFRRJ Teresinha Pacielo, que esteve à frente do informativo, como assessora de Comunicação, entre 2005 e 2013. “O Rural Semanal é muito curtido pela comunidade. O que me espantava, positivamente, era que ele era distribuído e não sobrava nenhum”, completou Pacielo, em depoimento reproduzido na edição especial do vigésimo aniversário edição especial do vigésimo aniversário.

Lançado na gestão do reitor Manlio Fernandes, o informativo foi coordenado inicialmente pelos professores Ricardo Miranda e Mariângela Guarajá, com o apoio do estudante Leonardo Viana. Além de Teresinha Pacielo, também estiveram à frente da Assessoria de Comunicação (Ascom) – e, consequentemente, do Rural Semanal – os professores Antônio Carlos Nogueira e Aluísio Lunga.

A criação da graduação em Jornalismo, em 2010, influenciou profundamente os rumos da publicação. O diálogo entre a Administração Central e os docentes do curso levou à reestruturação da Ascom, que se transformaria, em 2013, na CCS. Sob comando da professora Cristiane Venâncio, a linha editorial e o projeto gráfico do RS foram reformulados. A primeira transformação aconteceu naquele mesmo ano, com o projeto gráfico do então estagiário de Jornalismo Raomi Pani. Em 2016, a designer Patrícia Perez, servidora técnica da CCSreelaborou o visual do informativo. Esse layout foi adotado até a última edição, lançada em dezembro de 2019.

Depois da professora Venâncio, a CCS foi comandada, de 2016 a 2017, pela jornalista Fernanda Barbosa – que também integra o quadro de servidores técnicos do setor – e pela atual coordenadora, Alessandra de Carvalho, que assumiu o posto em 2017.

Na memória dos jornalistas

Embora a Comunicação da UFRRJ só tenha sido coordenada por jornalistas a partir de 2013, esses profissionais vêm contribuindo com o setor há mais tempo. Dois desses experientes comunicadores fazem parte da atual equipe da CCS, mas começaram bem antes sua relação com a Universidade – e com o Rural Semanal.

A paulistana Miriam Braz chegou à Rural em 1996, transferida da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela era, então, a única jornalista no quadro de servidores da instituição.

“Quando cheguei, o Rural Semanal era um projeto recente. Comecei fazendo notas, até por que os editoriais eram elaborados pelos assessores”, relembrou a jornalista. “Era uma folha A4, que na frente trazia o editorial da Administração e atrás a ‘Colcha de Retalhos’, com notas curtas, de tamanhos diferentes, como se fossem retalhos. Mesmo sendo uma publicação simples, o RS era querido, engraçado e esperado. A Imprensa Universitária, que rodava a publicação, tinha limitações com as suas máquinas antigas. Então, para diferenciar uma edição da outra, a cor da tinta era diferente. Numa semana era azul; na outra, amarelo, vermelho… e por aí afora”.

Depois da primeira passagem pela Ascom, Miriam Braz trabalhou no Decanato de Extensão, retornou à Comunicação e, em seguida, ficou durante 15 anos na Imprensa Universitária. Em 2017, a servidora voltou a trabalhar na CCS, vivenciando as transformações pelas quais o setor e o Rural Semanal passaram.

“A CCS saiu do amadorismo para um patamar profissional. Quem ganha com isso é a Universidade e toda a comunidade. Quanto ao informativo, evoluiu muito. Tanto em termos de fotos, quanto de matérias, com uma diagramação é atraente”, afirmou Braz.

Outro jornalista que trabalhou na Ascom de 2008 a 2010, retornando para a Universidade em 2016, foi Ricardo Portugal. Lotado no Instituto Multidisciplinar (IM), em Nova Iguaçu, Portugal ressalta a importância do Rural Semanal ao longo de sua trajetória:

“O informativo vem cumprindo uma função fundamental, com o objetivo de informar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre o valor e a necessidade do ensino público, gratuito e de qualidade – mola propulsora de nossa soberania, cidadania e desenvolvimento social”.

E o que os jornalistas mais experientes da CCS acharam da ideia da newsletter?

“Achei fantástico! Vai projetar de forma positiva os feitos e ações da Rural, tanto no espaço acadêmico quanto para fora dele. A circulação de notícias via newsletter vai propiciar o aumento do nosso público-alvo, que cada vez mais se conscientizará sobre os benefícios de uma universidade pública para a sociedade brasileira”, avaliou Ricardo Portugal.

“Gosto muito da ideia e acredito que muita gente também. As pessoas amam a Rural, principalmente os ex-alunos, que adoram saber de tudo que se passa”, disse Miriam Braz.

Por João Henrique Oliveira (CCS/UFRRJ)